"Mandei fazer
de puro aço luminoso punhal
para matar o meu amor e matei
às cinco horas na avenida central"
(Panis et Circenses - Gilberto Gil e Caetano Veloso)
Não consigo esquecer esse troço, mas já tomei uma decisão: Não vou fazer nada. É, isso mesmo, não vou fazer nada. A menina já está morta, e dizer que eu vi o cara no bar horas depois do assassinato provavelmente não vai ajudar em nada. Tá, ele matou a moça e foi para o bar, e daí? Isso não dá nenhuma pista do paradeiro atual dele, que é o que interessa.
Mas tive pesadelos a noite toda sobre isso, sonhei com Luiza, sonhei com o japonês matando Luiza, sonhos horríveis, horríveis.
Quem é Luiza? Depois eu falo, agora estou cansado. Além de não ter dormido direito, ainda tive que ir até o Rio de Janeiro hoje resolver um negócio. Toda vez que eu vou ao Rio é assim, para voltar no mesmo dia. E o tempo sempre está nublado, o pessoal de lá diz que eu levo o mau tempo dentro da bolsa. Pura maledicência. Não entendo o Rio, nem os cariocas. Para vocês terem uma idéia, lá a gente tem que cumprimentar as mulheres com dois beijinhos no rosto. Pode??? Coisa de outro planeta mesmo...
Então por hoje é isso: Não vou fazer nada a respeito do caso do japonês e fica para amanhã falar sobre a Luiza.
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